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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

SUAREZ, Liz Rincón. Viageiras, habitações e praças: andares para uma etnografia feminista do exílio. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2019, n.35, pp.23-42. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda35.2019.02.

Objetivo/contexto:

O artigo tem como objetivo discutir resultados metodológicos para a pesquisa sobre o exílio político, baseados no fazer da etnografia feminista. O argumento central é que o feminismo tem contribuído com ferramentas metodológicas importantes para o entendimento do fenômeno migratório involuntário.

Metodologia:

A pesquisa aplicou etnografia multisituada com mulheres exiladas. Situa-se no período de 2008 a 2019. Com base na exploração da migração forçada internacional de colombianas à cidade de Barcelona, Espanha, proponho entender as etnografias feministas como um ponto intersticial próximo à dimensão íntima dos sujeitos e como um lugar de enunciação para reivindicar o processo reflexivo da pesquisa social.

Conclusões:

O estudo mostra como o exercício etnográfico e a experiência de vida das mulheres exiladas, supõe a conquista dos mundos privados e públicos nas sociedades de acolhida. Ao mesmo tempo, explica a complexidade que representa habitar e produzir conhecimento em contextos de guerra e inequidade a partir de um olhar feminino.

Originalidade:

Este artigo desenvolve três aspectos que constituem resultados importantes para a prática das etnografias feministas: primeiro, explora o corpo móvel das etnógrafas e das viajantes; segundo, indaga no íntimo como uma categoria vai além do textual para aproximar a relação entre corpos, sons e objetos; terceiro, realça-se a importância de reflexividade que se deriva na ética colaborativa, nos pactos femininos e nas etnografias de contato.

Palavras-chave : etnografias feministas; etnografia multisituada; exílio político; migração forçada internacional; posconflito.

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