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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

TORRES, María  e  SMITH, Lindsay A.. Investigação forense profunda para uma justiça mais que humana. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2023, n.50, pp.173-195.  Epub 24-Fev-2023. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda50.2023.08.

Os coletivos de buscadoras no México vêm desenvolvendo práticas forenses únicas e transformadoras para buscar seus seres queridos desaparecidos. Analisamos o trabalho de três coletivos que trabalham em diferentes contextos políticos, ecológicos e históricos para entender melhor as formas emergentes da prática forense local dirigida por cidadãos. Ao prestar atenção aos espaços, que existem junto à prática forense contemporânea, mas que a ultrapassam, reexaminamos de maneira crítica a prática forense no contexto da “crise” humanitária e forense no México. Desenvolvemos três estudos de caso que analisam o trabalho dos coletivos de buscadoras em três registros: o (inter)relacional, o geo-lógico e o mais que humano. As informações para fazer esse trabalho foram coletadas entre 2015 e 2022, e se constituem, por um lado, de trabalho de campo etnográfico e, por outro, de entrevistas com cientistas forenses e coletivos de buscadoras. Argumentamos o surgimento de uma investigação forense profunda baseada em práticas coletivas que privilegiam formas frágeis e multivalentes de produção de conhecimento, prestam atenção à violência lenta e vão mais além de uma episteme exclusivamente centralizada no humano. Essas práticas alternativas têm o potencial de deslocar o tempo de crise da ciência forense contemporânea dirigida pelo Estado e de documentar melhor os contextos vinculados da violência estratigráfica no México contemporâneo, o que permite uma justiça emergente mais que humana.

Palavras-chave : buscadoras; ciência cidadã; investigação forense profunda; geo-lógica; mais que humana; violência estratigráfica.

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