Objetivo/contexto.

O presente artigo faz uma aproximação ao conceito de território como construção social e cenário bioético. Para esse propósito, recorre a alguns dos pressupostos básicos da bioética e à proposta de Orlando Fals Borda referente a ação e espaço. É assim que limita a categoria das territorialidades bioéticas, que parte da montagem entre o bioespaço e a tecnorregião com as relações bioéticas que esses recipientes territoriais implicam; destacam-se a autonomia e a justiça como elementos-chave que conseguem reestruturar a relação do ser humano com seu entorno.

Metodologia/Abordagem.

Uma abordagem com foco hermenêutico é implementada para compreender a bioética como um campo de saberes e práticas que se interessam pelos questionamentos morais e éticos que se derivam das implicações do desenvolvimento tecno-científico sobre a vida. Tudo isso responde ao modo como habitamos o espaço e nos permite estabelecer uma relação com a configuração do território e o desenvolvimento das territorialidades.

Resultados/Descobertas.

O artigo apresenta uma reflexão teórica, a partir da bioética, sobre o como o ser humano concebe as relações que traça com o território e cunha, a partir de sua compreensão, a categoria das territorialidades bioéticas.

Discussão/Conclusões/Contribuições.

A contribuição do artigo reside em fornecer elementos teóricos para pensar o território a partir da bioética e configura uma contribuição conceitual com o conceito das territorialidades bioéticas; aguarda-se que esta categoria possa ser implementada para aprofundar em futuras reflexões sobre a bioética, o território e as territorialidades.

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