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Forma y Función
versão impressa ISSN 0120-338X
Resumo
DE OLIVEIRA BATISTA, Ronaldo. RETÓRICAS REVOLUCIONÁRIAS NA LINGUÍSTICA: RECEPÇÃO DE TEORIAS E NOVIDADE CIENTÍFICA. Forma funcion, Santaf, de Bogot, D.C. [online]. 2020, vol.33, n.2, pp.41-61. ISSN 0120-338X. https://doi.org/10.15446/fyf.v33n2.79840.
O objetivo deste artigo é discutir a noção de revolução na história da linguística a partir da observação da retórica de linguistas circunscritos a determinadas comunidades de pesquisadores. Propõe-se uma interpretação (a partir de um quadro sociorretórico de análise em Historiografia Linguística) de dois momentos da história da linguística brasileira (considerada exemplo analítico a sustentar uma reflexão meta-historiográfica) em que linguistas advogaram por rupturas revolucionárias na ciência da linguagem. Constituem-se como material de análise: (1) a resenha de Miriam Lemle de 1967, marco da recepção brasileira à Gramática Generativa; (2) o manifesto que elaborou o programa da Gramática Construtural em 1973. Entende-se que uma análise dos posicionamentos discursivos dos cientistas permite evidenciar o humano na prática científica, muitas vezes negado, ainda que presente nas disputas intelectuais e institucionais que caracterizam o pensamento científico.
Palavras-chave : gramática construtural; gramática generativa; historiografia da linguística; linguística brasileira; retórica revolucionária.