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Revista Historia de la Educación Latinoamericana

versão impressa ISSN 0122-7238

Resumo

MARTINEZ MOYA, Armando. A refundação da Universidade de Guadalajara em 1925. A mística da revolução inibe sua autonomia. Rev.hist.educ.latinoam. [online]. 2018, vol.20, n.30, pp.123-142. ISSN 0122-7238.  https://doi.org/10.19053/01227238.8014.

Don José Guadalupe Zuno, governador do Estado de Jalisco desde 1923, voltou a conferir à educação superior seu caráter universitário, pois desde o encerramento da antiga universidade do século XIX e do Instituto de Ciências do Estado, em 1865, as escolas superiores que funcionavam dependiam diretamente do governo do Estado. Ao fundar-se a Universidade de Guadalajara em 1925, tal fato representou um grande acontecimento para o país, especialmente para a região norte ocidental do país. Foi a segunda universidade fundada, e a filosofia que fundamentava sua existência se sustentava em reivindicar seu caráter laico, popular, científico e livre de qualquer influência religiosa, não continha em seu nome, nem em sua normativa e nem em seu funcionamento o título de Autônoma, não obstante a influência da luta e conquista da autonomia de Córdoba de 1918 fosse conhecida em todo o continente e se espalhava pelo mundo - posto que pouco tempo depois, em 1892, a Universidade do México também conquistou. Na realidade, na Universidade de Guadalajara, este importante antecedente autonomista não foi levado em conta. A influência da revolução mexicana, cujo período armado havia sido recentemente concluído (1910-1917), mantinha como um de suas principais reivindicações a promoção da educação e da cultura populares ao povo. Neste contexto, Zuno materializava essa grande aspiração popular fundando a universidade dentro desse paradigma revolucionário, porém o fazia sob uma visão unipessoal, donde o governo do Estado e o reitor foram aqueles a assumir a direção universitária, estabelecendo um modelo diretivo - posto que os diretores assumiram o Conselho Universitário, e junto a ele desconheciam as representações estudantis, a eleição democrática de professores e sujeitando a universidade ao regime, isto é, ao governo em curso. O pretexto foi vincular o modelo às necessidades e demandas de uma sociedade que se sacrificou pela revolução, porém permaneceu como aríete do Estado.

Palavras-chave : Jose Guadalupe Zuno; Autonomia; representações estudiantis; revolução Mexicana; educação popular; caudillismo ..

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