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Psicogente

versão impressa ISSN 0124-0137

Resumo

VELASQUEZ MARAFIGA, Caroline; FERRAZ NEIS, Letícia  e  FALCKE, Denise. Distorções cognitivas de vitimizadores sexuais de crianças e adolescentes: associações com experiências na família de origem, esquemas inicias desadaptativos, autoestima e autoeficácia. Psicogente [online]. 2022, vol.25, n.48, pp.24-44.  Epub 21-Nov-2022. ISSN 0124-0137.  https://doi.org/10.17081/psico.25.48.4675.

Introdução:

As distorções cognitivas de indivíduos que vitimizam sexualmente crianças e/ou adolescentes vêm sendo objeto de investigação, pois podem estar na base da conduta delitiva.

Objetivo:

analisar as distorções cognitivas de indivíduos presos pelo crime de estupro de vulnerável contra crianças e/ou adolescentes e verificar associações com experiências na família de origem, esquemas iniciais desadaptativos, autoestima e autoeficácia, bem como avaliar o poder preditivo dessas variáveis para a ocorrência de distorções cognitivas.

Método:

Tratase de uma pesquisa descritiva, correlacional e explicativa, realizada com 49 homens cumprindo pena em regime fechado. Foram aplicados os instrumentos Family Background Questionnaire, Young Schema Quetionnaire, General Self-Efficacy Scale, Rosenberg Self-Esteem Scale e foi feito um levantamento documental dos processos judiciais dos participantes.

Resultados:

O estudo revelou associações entre as distorções cognitivas e o abuso de substâncias paterno (r=0,417; p=0,034), assim como com os esquemas de vulnerabilidade ao dano (r=0,416; p=0,008), defectividade (r=0,405; p=0,013) e grandiosidade (r=0,339; p=0,040). O esquema de vulnerabilidade ao dano foi a única variável preditiva das distorções cognitivas, explicando 73,4 % da variância.

Conclusão:

importância da análise de distorções cognitivas em vitimizadores sexuais infantis e a possibilidade da terapia dos esquemas como alternativa de tratamento.

Palavras-chave : distorções cognitivas; vitimizadores sexuais; esquemas iniciais desadaptativos; crianças; adolescentes..

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