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Revista Latinoamericana de Bioética

versão impressa ISSN 1657-4702versão On-line ISSN 2462-859X

Resumo

CASANOVA PERDOMO, Ana Rosa. AS TECNOLOGIAS DE MANIPULAÇÃO DE GENES HUMANOS COMO IMPERATIVO TECNOLÓGICO: ANÁLISE PELA ÓTICA DO PRINCIPIALISMO BIOÉTICO E DO PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE. rev.latinoam.bioet. [online]. 2011, vol.11, n.1, pp.112-123. ISSN 1657-4702.

Exemplifica, mediante análise das novas tecnologias de manipulação de genes humanos como a terapia gênica e a clonagem, o que é comum à maior parte dos ramos da ciência: o imperativo tecnológico de aplicar toda a capacidade técnica adquirida sem considerar as implicações éticas que disso podem advir. A clonagem por transferência nuclear, por exemplo, começou a ser uma realidade científica, e a pressão exercida por setores da comunidade científica e por determinados grupos vem criando um imperativo tecnológico contra o qual parece impossível se opor ou, ao menos, estabelecer um diálogo reflexivo. Argumenta que a validez do principialismo bioético anglo-saxão está limitada à esfera dos efeitos humanos recíprocos, considerando apenas a presente humanidade. Dado o exposto, tecnologias como a terapia gênica em células somáticas podem ser apoiadas pelos princípios, e não apresentam problemas éticos distintos aos de outro tipo de terapia experimental. Uma decisão ética com repercussão no futuro deve levar em conta as razões a favor e contra de ser feita ou não uma investigação, e com isso novas bases de sustentação teórico-metodológicas mais abrangentes que as do principialismo. Demonstra a validez do Principio da Responsabilidade de Hans Jonas, que como avaliação crítica da ciência e da tecnologia modernas chama para que se atue com cautela e humildade diante do enorme poder transformador da tecnociência, pois o preceito ético está presente não como realidade visível, mas como um chamado que pede calma, prudência e equilíbrio.

Palavras-chave : Terapia gênica; clonagem; bioética; principialismo bioético anglo-saxão; imperativo tecnológico; principioda responsabilidade de Hans Jonas.

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