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Revista Latinoamericana de Bioética

versão impressa ISSN 1657-4702

Resumo

KOTTOW, Miguel. BIOÉTICA NARRATIVA OU NARRATIVA BIOÉTICA?. rev.latinoam.bioet. [online]. 2016, vol.16, n.2, pp.58-69. ISSN 1657-4702.  https://doi.org/10.18359/rlbi.1763.

A partir dos inícios da bioética, apresenta-se e aguça o conflito entre biomedicina científica baseada em evidências e a bioética preocupada de valores pessoais e participativos expressos no consentimento informado. A medicina terapêutica e a investigação biomédica favorecem a participação autônoma de pacientes e provandos, o que se expressa na narrativa que destaca os valores existenciais de cada pessoa e o contexto social em que vivem. As humanidades médicas são convocadas para sensibilizar aos profissionais da saúde em seu trabalho. Sua influência para levantar os elementos narrativos na comunicação biomédica tem sido inadequada e de influência decrescente, a sua contribuição subordinada à bioética narrativa não tem conseguido impedir um academicismo extremo e uma irrelevância social da disciplina bioética que está em risco de ser marginalizada, ignorada e precipitada numa crise de validação. Este artigo sugere atender fontes não acadêmicas que se mostram plenamente competentes e atraentes para enfrentar os problemas que a bioética não tem sabido resolver, com destaque para a publicação de novelas de ficção que tratam de questões bioéticas em um ambiente agradável e sistemática, que impactam além das deliberações anêmicas da bioética: The Children Act (I. McKewan, 2014) e Reparar a los vivos (M. de Kerangal, M., 2015) são apresentados como uma proposta de inaugurar a narrativa bioética, que é a narração fictícia de questões bioéticas.

Palavras-chave : humanidades médicas; medicina narrativa; bioética narrativa; narrativa literária de questões bioéticas.

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