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Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

RIVERO HERRERA, Estrella Virna. Representações sociais sobre o "Projeto de vida" de jovens indígenas. Machacamarca and La Paz (cidade). Rev. colomb. soc. [online]. 2021, vol.44, n.2, pp.123-141.  Epub 06-Abr-2022. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v44n2.87877.

Este artigo é resultado de um ano de pesquisas na área (trabalho de campo) e no escritório (análise documental). O objetivo geral foi identificar as representações sociais sobre o projeto de vida de jovens indígenas em dois municípios, um localizadona província de Machacamarca e outro na cidade de La Paz. Utilizou-se o referencial teórico--metodológico das representações sociais, a partir da abordagem qualitativa, do tipo exploratório e de desenho transversal não experimental. As técnicas utilizadas foram a associação livre de palavras e a técnica de composição.

Um estudo comparativo entre projetos de vida de jovens indígenas em diferentes contextos educacionais foi realizado. Os resultados nos mostram que embora a origem desses dois grupos seja a mesma (autóctone), assim como a idade (culminância da adolescência) existem diferenças significativas nos projetos de vida. Estas são algumas variáveis que devem ser consideradas, para compreender as diferenças representacionais, são o autoestima e o rendimento escolar. O grupo de jovens que cursam o primeiro ano da Universidade, estão entre os alunos mais destacados das suas províncias. O grupo Machacamarca tem um desempenho médio de maior autoaprendizagem, numa perspectiva de maior descoberta científica. O grupo Machacamarca está no último ano de faculdade (três meses após a formatura do ensino médio) em sua comunidade, o outro grupo está cursando o primeiro ano de faculdade na cidade. O grupo Machacamarca pertence a uma única comunidade, enquanto o grupo Universitário provém de várias comunidades rurais, mas têm em comum o facto de ambos os grupos serem aimarás-rurais. O grupo mais jovem tem projetos de vida de curto prazo (2 a 3 anos), enquanto os maiores têm projetos de médio prazo (até 7 anos). Os jovens têm oportunidades mostram uma perspectiva de maior compromisso com sua comunidade. No primeiro grupo, a representação social é "estudo" e no segundo grupo é "esforço", neste último caso é que uma vez inserido, e vendo a realidade da migração, o esforço se sobrepõe a todos os níveis de decisão para poder desenvolve.

Descritores: autóctone, autodidata, autoestima, descoberta científica.

Palavras-chave : aymaras; cidade; juventude indígena; projeto de vida; representações sociais; zona rural.

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