Resumo

ESCAFFRE, Fabrice. Práticas habitacionais em áreas metropolitanas. Inteligências do cotidiano urbano. Bitácora Urbano Territorial [online]. 2020, vol.30, n.3, pp.43-54.  Epub 07-Dez-2020. ISSN 0124-7913.  https://doi.org/10.15446/bitacora.v30n3.86814.

Este artigo oferece uma reflexão sobre o uso diário dos habitantes nos espaços urbanos metropolitanos. Abordando mais particularmente as práticas divertidas nos espaços públicos, a mobilidade alternativa às relações automobilísticas e sociais ligadas à habitação, o objetivo é caracterizar as inteligências da construção urbana comum construída a partir dos usos diretos da cidade, mas também do uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A reflexão se baseia em observações não sistemáticas realizadas nos últimos cinco anos em Toulouse (França), Medellín (Colômbia) e Quito (Equador). Após apresentar uma estrutura para a análise teórica da metropolização e seus usos comuns, os métodos e as áreas de observação, o artigo aborda sucessivamente os três exemplos de uso mencionados anteriormente. As práticas lúdicas são analisadas como reveladoras do valor de uso dos espaços públicos. Andar de bicicleta e caminhar, principalmente, como afirmação de outros modelos de mobilidade. Finalmente, a questão da habitação é apresentada mostrando diferentes formas de desenvolvimento social. Essas três partes permitem analisar as capacidades cognitivas, adaptativas, protestantes e transformadoras das práticas cotidianas da cidade, bem como seus limites. Tudo isso enfatiza até que ponto as áreas metropolitanas possuem valor de uso e valor social.

Palavras-chave : metropolização; cotidiano; habitantes; usos; alternativas.

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