Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Revista Colombiana de Ciencias Químico - Farmacéuticas
versión impresa ISSN 0034-7418versión On-line ISSN 1909-6356
Resumen
CASTRO, Adrielle Pieve de; LIMA, William Gustavo; SANCHES, Cristina y PAIVA, Magna Cristina de. Mecanismos envolvidos na resistência a carbapenémicos entre isolados de Acinetobacter baumannii recuperados no Brasil: Uma revisão sistemática e metanálise. Rev. colomb. cienc. quim. farm. [online]. 2022, vol.51, n.2, pp.641-671. Epub 18-Dic-2023. ISSN 0034-7418. https://doi.org/10.15446/rcciquifa.v51n2.96918.
Introdução:
As infecções causadas por Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenémicos (CRAB) são um problema de saúde devido às limitadas opções terapêuticas disponíveis. Este estudo foi realizado para avaliar os principais mecanismos de resistência aos carbapenêmicos em CRAB nos últimos 10 anos no Brasil e descrever o perfil de susceptibilidade à tigeciclina e às polimixinas nesses isolados.
Material e métodos:
Foi conduzida uma revisão sistemática segundo o Prisma nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, Scopus, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Biblioteca Cochrane. Os dados relativos à resistência enzimática aos carbapenêmicos foram avaliados por meta-análises de acordo com o efeito aleatório.
Resultados:
Foram selecionados 21 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão que avaliaram 1.096 CRAB. A maioria dos estudos foi realizada nas regiões Sul (33,3 %) e Sudeste (23,8 %) do Brasil e nos anos de 2016 e 2018. De acordo com as metanálises, a carbapenemase do tipo OXA foi o principal mecanismo envolvido na baixa susceptibilidade aos carbapenêmicos em CRAB (98 %; 95% IC: 0.91, 0.99; I² = 95 %), com bla OXA-23-like (91 %; 95 %; IC: 0,76; 0,97; I² = 97 %) ou bla OXA -51-like / ISAba1 (84 %; 95 % IC: 0.15, 0.99; I² = 98 %) genes, seguidos por metalo-β-lactamases (MBL) (12 %, 95 % IC: 0,09, 0,15, I² = 99 %) e Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) (6 %, IC 95 %: 0,04; 0,08; I² = 87 %).
Conclusão:
Os estudos incluídos mostraram que a susceptibilidade à colistina (99 %) e tigeciclina (93 %) permanece alta e não foi afetada pela resistência aos carbapenêmicos.
Palabras clave : Acinetobacter baumannii; Brasil; resistência; carbapenem; tigeci-clina; colistin.