62 1 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Ideas y Valores

 ISSN 0120-0062

RODRIGUEZ ARAMAYO, ROBERTO. LA POLÍTICA Y SU DEVENIR HISTÓRICO EN EL PRENSAMIENTO DE KANT. []. , 62, 1, pp.15-36. ISSN 0120-0062.

^les^aLa lectura de Rousseau imprime un "giro político" en el pensamiento kantiano y las cuestiones políticas no solo atraviesan toda la "década del silencio", sino que se hallan presentes en la primera y tercera de sus Críticas. De hecho, Kant dedicará la tercera de sus célebres preguntas a dilucidar esta problemática con su "historia filosófica" o filosofía de la historia. En este contexto se acuña lo que he llamado un imperativo elpidológico, porque la confianza en sí mismo resultará fundamental para no sucumbir al desánimo que suscita el absurdo espectáculo de la historia humana. Los conflictos de nuestras inclinaciones egoístas, el antagonismo de la insociable sociabilidad, servirán para desplegar nuestras mejores disposiciones naturales, como si se guiaran por un plan establecido indistintamente por la Naturaleza, la Providencia o el Destino. En definitiva, la política es vista como una condición de posibilidad de nuestra vida moral y no como su corolario.^len^aThe reading of Rousseau marks a "political turn" in Kantian thought, and political issues permeate not only the "silent decade" but also the first and third Critiques. In fact, Kant dedicates the third of his famous questions to clarifying this issue through his "philosophical history" or philosophy of history. It is in this context that what I have called an elpidological imperative takes shape, because self-confidence is fundamental in order not to give in to the discouragement provoked by the absurd spectacle of human history. The conflicts of our selfish inclinations, the antagonisms of unsociable sociability, will serve to deploy our best natural dispositions, as if guided by a plan established indistinctly by Nature, Providence, or Fate. In sum, politics is regarded as a condition of possibility of our moral life and not as its corollary.^lpt^aA leitura de Rousseau imprime uma "virada política" no pensamento kantiano, e as questões políticas não só atravessam toda a "década do silêncio", mas também que se encontram presentes na primeira e terceira de suas Críticas. De fato, Kant dedicará a terceira de suas célebres perguntas a elucidar essa problemática com sua "história filosófica" ou filosofia da história. Neste contexto, cunha-se o que chamo um imperativo elpidológico, porque a confiança em si mesmo será fundamental para não sucumbir ao desânimo que suscita o absurdo espetáculo da história humana. Os conflitos de nossas inclinações egoístas, o antagonismo da insociável sociabilidade servirão para desenvolver nossas melhores disposições naturais, como se se guiassem por um plano estabelecido indistintamente pela Natureza, pela Providência ou pelo Destino. Em definitiva, a política é vista como condição de possibilidade de nossa vida moral e não como seu corolário.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )