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Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias
versão impressa ISSN 0120-0690versão On-line ISSN 2256-2958
Resumo
MARCIALES-CARO, Lili J; DIAZ-OLARTE, John J; MEDINA- ROBLES, Víctor M e CRUZ-CASALLAS, Pablo E. Avaliação do crescimento e a sobrevivência de larvas de bagre rayado Pseudoplatystoma fasciatum (Linneaus, 1766) alimentadas com alimento vivo natural ou enriquecido com ácidos graxos. Rev Colom Cienc Pecua [online]. 2010, vol.23, n.3, pp.308-316. ISSN 0120-0690.
Para a produção de silurídeos, durante a fase larval é necessario o fornecimento de alimento que satisfaga as necessidades nutricionais da espécie. O uso de zooplâncton nativo natural ou submetido a enriquecimento com ácidos graxos de origem vegetal tem permitido, em parte, atingir esse objetivo; No entanto, sua avaliação em cada uma das espécies é mesmo necessária. Por tanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas do Bagre Rayado (Pseudoplatystoma fasciatum) alimentadas com zooplâncton vivo, enriquecido ou não com ácidos graxos. Para tal propósito, foram utilizadas larvas de 3 dias de idade, obtidas mediante reprodução artificial, as quais foram alimentadas 4 vezes ao dia, durante 15 d, com nauplios de Artemia ou zooplâncton nativo (cladóceras dos gêneros Diaphanosoma sp e Moina sp.) enriquecidas ou não com uma emulsão composta de 20% de óleo de canola, 7% de lecitina de soja e 73% de água destilada, para obter 4 tratamentos: T1, Artemia; T2, Artemia enriquecida; T3, Cladóceras; T4 Cladóceras enriquecidas. Os resultados revelaram que as larvas alimentadas com Artemia apresentaram ou maior ganho de peso e cumprimento corporal (91.9 ± 13.6 de mg e 17.3 ± 1.1 mm, respectivamente), em tanto que as larvas alimentadas com cladóceras enriquecidas com ácidos graxos foram as mais pequenas (20.3 ± 2.5 mg e 9.9 ± 0.5 mm, respectivamente); contudo, as maiores taxas de sobrevivência foram obtidas nos tratamentos de larvas alimentadas com cladóceras enriquecidas e não enriquecidas (58.8 ± 3.2 e 63.1 ± 6.4%, respectivamente), quando comparadas com os tratamentos baseados em Artemia natural e enriquecida (42.1 ± 9.3 e 49.8 ± 5.2%, respectivamente). Em conclusão, o estudo revelou que o enriquecimento do zooplâncton nativo aumenta a sobrevivência das larvas, porem as taxas de crescimento podem ser menores ás obtidas com Artemia.
Palavras-chave : enriquecimento; primeira alimentação; Pseudoplatystoma fasciatum; sobrevivência; zooplâncton.