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Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias

versão impressa ISSN 0120-0690

Resumo

RUEDA, Fabián L et al. Aumento da viabilidade espermática pós-descongelamento, com a adição de proteínas do plasma seminal de sêmen de touros das raças Sanmartinero e Zebu. Rev Colom Cienc Pecua [online]. 2013, vol.26, n.2, pp.98-107. ISSN 0120-0690.

Antecedentes: a criopreservação diminui a viabilidade espermática abaixo de um 50%. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi determinar o efeito da adição de proteínas do plasma seminal na viabilidade espermática pós-descongelamento de sêmen de touros das raças Sanmartinero y Zebú. Métodos: coletou-se sêmen de 10 touros de cada raça, as amostras do plasma seminal foram submetidas à eletroforese bidimensional, para estabelecer a relação entre a quantidade relativa de cada ponto de proteína e a viabilidade espermática. Ao serem identificados os pontos, o plasma seminal também foi submetido ao processo de cromatografia por exclusão para separar a fração que continha as proteínas. A fração foi adicionada nas doses de 0,5, 1,0, 1,5 y 2,0 mg, amostras de 1 x 106 espermatozoides, em descongelamento e incubados à temperatura de 37 ° C durante 1 hora, para determinar o efeito na viabilidade pós-descongelamento. Os espermatozoides foram congelados utilizando dois meios (Citrato- frutose-gema e Bioxcell®). Resultados: encontrou-se um ponto de proteína (16,20 kDa, ponto Isoelétrico 5,5) no plasma de touro Sanmartinero, que correlacionou (r=0,64 p<0,001) com a viabilidade. Esse ponto de proteína foi encontrado na fração 21-25 da cromatografia. O percentagem de espermatozoides viáveis pós-descongelamento aumentou em 20% (p<0,05) nas doses de 1 y 1,5 mg da fração, quando os espermatozoides foram congelados em meio de citrato-frutose-gema; e 25% (p<0,01) com doses de 0,5 mg congelados em meio Bioxcell®. A adição de 0,5 mg da fração ao sêmen descongelado e previamente criopreservado em meio Bioxcell®, evidenciou um incremento maior (p<0,05) no percentagem de espermatozoides viáveis do sêmen de touros Sanmartinero (23 ± 8,3 %), do que em sêmen de touros zebu (6,0 ± 2,0%). Conclusões: os anteriores resultados demonstram que as proteínas do plasma seminal diminuem o dano nos espermatozoides pela criopreservação e que o efeito destas proteínas depende do meio de congelação, a dose adicionada e a raça dos touros.

Palavras-chave : criopreservação; membrana espermática; proteínas; qualidade seminal; touros mestiços.

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