Antecedentes:

As caraterísticas das forragens podem modificar a produção de metano. Existe pouca informação sobre a produção de metano de leguminosas e gramíneas em diferentes fases de maturidade nos sistemas de pastoreio de trópico alto.

Objetivo:

Avaliar o efeito da espécie e a maturidade das forragens sobre a produção de metano in vitro.

Métodos:

Quatro espécies de forragens de trópico alto colombiano, duas gramíneas: Capim quicuio (Cenchrus clandestinus), antigamente chamado Pennisetum clandestinum) e azevém (Lolium perenne var. Samsum) e duas leguminosas: Trevina (Lotus uliginosus var. Maku) y trevo (Trifolium pratense), foram colhidas de duas parcelas diferentes em três fases diferentes de maturidade (jovem, intermedia e madura). Foi avaliada a produção de gás in vitro às 48 h e a proporção de metano foi determinada por cromatografia de gases. Os dados foram analisados com um delineamento em blocos ao acaso (parcelas) com um arranjo fatorial 4×3 (4 espécies × 3 fases de maturidade) utilizando o procedimento GLM de SAS®.

Resultados:

Trevina produz menos metano (p<0,01) que azevém, trevo o capim quicuio (35,5 vs 64,7, 55,7 ou 51,4 mL/g matéria orgânica degradada, respetivamente). Forragens jovens produzem menos metano que forragens com idade intermedia e matura (42,8 vs 56,3 y 56,4 mL/g matéria orgânica degradada, respetivamente). A concentração de celulosa e a digestibilidade da matéria orgânica explicaram o 67% (p<0,01) da produção de metano.

Conclusão:

A composição da pastagem, a concentração de taninos condensados e as mudanças nos padrões de fermentação podem explicar as diferencias na produção de metano in vitro entre espécies e maturidade de forragens.

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