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Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias

versão impressa ISSN 0120-0690versão On-line ISSN 2256-2958

Resumo

AGUILLON-PAEZ, Yandy J; BETANCOURT, Liliana  e  DIAZ, Gonzalo J. Milho colombiano vs. Americano: Qualidade, composição química, teor de micotoxinas e energia metabolizável. Rev Colom Cienc Pecua [online]. 2022, vol.35, n.1, pp.36-48.  Epub 27-Jul-2023. ISSN 0120-0690.  https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v35n1a04.

Antecedentes:

O milho é quantitativamente uma das culturas mais importantes em nível mundial (ocupando o segundo lugar depois do trigo), sendo um dos principais ingredientes em dietas para animais.

Objetivo:

Avaliar e comparar a qualidade do milho, o teor de micotoxinas, a composição química e a energia metabolizável aparente (EMA) do milho nacional e importado.

Métodos:

A qualidade do grão (sistema de classificação do USDA) foi determinada em 30 amostras de milho produzido na Colômbia e 21 amostras de milho importado. Quinze amostras de cada tipo de milho foram submetidas a análise proximal e dez amostras de cada milho foram analisadas para determinar o perfil de ácidos graxos. O conteúdo de micotoxinas foi determinado em 30 amostras de milho da Colômbia e em 23 amostras de milho importado.

Resultados:

Seis das trinta amostras colombianas analisadas para qualidade de grão corresponderam a grau US1 (melhor qualidade) frente a nenhuma das amostras importadas. Na categoria “grau amostra” (menor qualidade) foram encontradas 10 e 6 amostras de milhos importados e colombianos, respectivamente; Quinze das 21 amostras de milho importado apresentaram contaminação com sementes de feijão soja. Não foram encontradas micotoxinas de fungos Aspergillus spp. (ocratoxina A) ou apenas níveis muito baixos em poucas amostras (aflatoxinas). As fusariotoxinas, deoxinivalenol e zearalenona foram detectadas em 61 e 43% das amostras de milho importado, respectivamente, mas não foram detectadas em nenhuma amostra do milho colombiano. O milho colombiano apresentou menor conteúdo de carboidratos (85,4 vs. 86,7%) porém maior conteúdo de gordura crua (3,8 vs. 3,1%). Os valores de AME foram 3.697 e 3.378 kcal/kg para as amostras de milho colombiano e importado, respectivamente. O perfil de ácidos graxos de ambos tipos de milho foi similar.

Conclusões:

Os resultados do presente estudo mostram diferenças significativas entre o milho de origem colombiana e o milho importado dos Estados Unidos, em especial no conteúdo de gordura crua e AME, fusariotoxinas e sementes contaminantes (soja). Estes achados sugerem que o milho de produção colombiana pode apresentar vantagens de tipo nutricional e toxicológica frente ao milho importado dos Estados Unidos.

Palavras-chave : alimentação animal; composição química; energia metabolizável aparente; frangos de corte; micotoxinas; milho; milho colombiano; milho dos EUA; qualidade dos grãos; qualidade do grãos de milho; toxinas fúngicas; valor nutricional; Zea mays.

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