Services on Demand
Journal
Article
Indicators
Cited by SciELO
Access statistics
Related links
Cited by Google
Similars in
SciELO
Similars in Google
Share
Revista ION
Print version ISSN 0120-100XOn-line version ISSN 2145-8480
Abstract
CELIS CABEZA, Maria Victoria; TORO RUEDAS, Carlos Daniel; RODRIGUEZ ORDONEZ, Dora Cecilia and PARRA LLANOS, John Wilmer. Caracterização da casca de abacaxi (Ananas comosus) variedade Perolera como recurso potencial para produção de bioetanol. Rev. ion [online]. 2024, vol.37, n.3, pp.73-83. Epub Dec 16, 2024. ISSN 0120-100X. https://doi.org/10.18273/revion.v37n3-2024006.
A produção de abacaxi na Colômbia gera cerca de 185 mil toneladas de resíduos por ano, compostos por cascas, polpa residual, caules e folhas. Devido à sua natureza lignocelulósica, a casca do abacaxi apresenta potencial significativo para a produção de bioetanol, levando ao aproveitamento desse resíduo. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar as cascas de abacaxi (Ananas comosus) da variedade Perolera, cultivado no município de Teorama, região de Catatumbo (Norte de Santander), a fim de avaliar seu potencial para a produção de bioetanol. Foi realizada a caracterização físico-química do material lignocelulósico, avaliando o percentual de umidade, cinzas, extraíveis etanol-hexano, holocelulose, celulose, hemicelulose e lignina solúveis e insolúveis em ácido, cada análise foi realizada em triplicata. Os resultados mais relevantes obtidos na caracterização foram: 83,51 % de umidade, holocelulose, que é composta por celulose e hemicelulose, com percentuais em base seca de 54,90 e 45,09 °%, respectivamente, o que indica que maior teor de celulose significa maior quantidade de glicose, o que facilita a produção de açúcares redutores através de processos de hidrólise. Por outro lado, o teor total de lignina foi de 26,40 %, o que contribui para sustentação estrutural na parede celular da casca do abacaxi, conferindo-lhe rigidez e permeabilidade. O alto teor de lignina pode dificultar a conversão da celulose em açúcares simples, por isso se sugere a realização de um processo de deslignificação para que a celulose fique mais suscetível à hidrólise enzimática, otimizando assim a produção de bioetanol.
Keywords : Açúcares redutores; Biocombustíveis; Celulose; Deslignificação; Fermentação; Gases de efeito estufa; Hidrólise enzimática; Holocelulose; Lignina; Mudanças climáticas; Resíduos lignocelulósicos; Resíduos orgânicos.











