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Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

JIMENEZ GARCES, Claudia Mercedes. Movimento social de "pernas cruzadas", prática neossubjetiva e compreensão do corpo como lugar do político. Rev. colomb. soc. [online]. 2015, vol.38, n.1, pp.145-163. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v38n1.53283.

Nas tensões da sociedade moderna, a subjetividade surge a partir das resistências, da criatividade e da capacidade de gerar transformações. Como é próprio do exercício das ciências sociais, o conhecimento construído coletivamente é fundamentado na ideia de compreender que a subjetividade em si se constitui socialmente. Ao perceber a dinâmica das realidades sociais, é possível identificar que a subjetividade emerge em múltiplas circunstâncias: "em meio de contingências, modos transitórios de vida, lutas permanentes, entre o desejo, as pressões sociais e as necessidades de viver e sobreviver" (Martínez y Cubides, 2012, p. 174). Os atuais movimentos sociais surgem das mudanças culturais do atual contexto, isto é, à medida que a sociedade global é transformada, instalada e perpetuada, apresenta-se uma série de novas condições inclusivas ou exclusivas que provocam novas demandas sociais. As mudanças e as necessidades de particularização e inclusão dentro dos processos de homogeneização apontam, para o caso das novas ações sociais, a uma revalorização da identidade. Nesse sentido, os movimentos sociais se opõem à tendência à rejeição do sujeito, predominante na sociedade totalizante. Nas novas práticas dos movimentos sociais, aparecem as manifestações das pernas cruzadas ou greves de sexo, que permitem refletir sobre o corpo da mulher como lugar do político e evidenciar que, a partir das fissuras que o pensamento moderno deixa, no que para o artigo será denominado como desencantos modernos, explodem expressões que, do coletivo, permitem compreender a construção de novas subjetividades. Nesta análise, pretende-se projetar novos olhares de estudo sobre o emergente numa sociedade globalizada; portanto, é necessário que se indague sobre o cultural, o político, o gênero, as novas exclusões, as formas de resistência, as novas cidadanias etc. num cenário flutuante, em movimento, desencantado, totalizado, homogeneizado e com emergência de estudo.

Palavras-chave : Corpo; gênero; mulher; neossubjetividade; novos movimentos sociais; política.

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