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Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

CESPEDES OCHOA, Elizabeth  e  CAMPOS SALDANA, Rady Alejandra. Economia alimentar e política social: uma análise de seu relação e influência na selva de Chiapas (México). Rev. colomb. soc. [online]. 2018, vol.41, n.2, pp.41-59. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v41n2.70130.

Neste artigo, apresenta-se uma análise da transformação paulatina da economia alimentar lacandona, a partir de seu contexto histórico, político e cultural. Essa economia tem sido particularmente de subsistência, com padrões caracterizados por suas formas de apropriação e uso dos recursos naturais da selva lacandona.

Para compreender essas formas, realizaram-se processos de pesquisa participativa e microssociológica com o propósito de identificar cada uma das fontes de abastecimento de alimentos e os sistemas de produção e preparação. Embora essas formas de vida possam ser consideradas sustentáveis e saudáveis, dada sua economia alimentar, tendem a transformar sua organização.

A colonização e a política social construídas verticalmente não têm dado espaço às realidades locais que poderiam gerar, sob seu esquema alimentar e de subsistência, condições de bem-estar e saúde. Nesse sentido, são revisados os objetivos e o enfoque dos programas de ordem social e do Programa Nacional México Sin Hambre (sem fome) na comunidade em questão. Esta análise relete o vazio dos planos de governo, que não somente desconhecem as realidades locais, mas também legitimam uma série de elementos de poder que implicam uma transformação que pode atentar contra o patrimônio cultural.

As políticas de desenvolvimento do governo federal mexicano são assumidas em linha vertical a todos os níveis, com uma orientação incisiva em estratégias que alternam as formas de vida das comunidades indígenas e em sua relação com os ecossistemas, ao tomar por garantido um contexto de problemas locais concebido a partir de um dever ser. Dessa maneira, as políticas removem a estrutura e organização das populações, pois geram ajustes nas sinergias sociais, dinamizadas por meio das redes de relações, construídas e desconstruídas que se apoiam num conjunto de significações locais.

Palavras-chave : alimentação; bem-estar; comunidade; programa social; saúde; subsistência.

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