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Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura
versão impressa ISSN 0120-2456
Resumo
MONTOYA LOPEZ, FREDY A.. Viajantes e baqueanos na colonização do Novo Reino de Granada, século XVIII. Anu. colomb. hist. soc. cult. [online]. 2020, vol.47, n.1, pp.57-86. Epub 15-Mar-2020. ISSN 0120-2456. https://doi.org/10.15446/achsc.v47n1.83145.
Viajar pelo Novo Reino de Granada durante o século XVIII era mais um ato de coragem do que de contemplação. Era chegar "terra adentro" a territórios pouco conhecidos, cobertos com um manto de medo e fábula. Significava correr o risco de se perder na floresta, de caminhar com uma sensação de assombro e perigo ao mesmo tempo. Por anos, a historiografia tradicional representou os viajantes como heróis solitários que desafiaram a natureza americana e saíram vencedores da contenda. O objetivo deste artigo é mostrar a importância que tiveram os baqueanos no processo de colonização impulsionado pela Coroa espanhola durante o século XVIII sobre algumas das fronteiras estratégicas do Novo Reino de Granada. Os baqueanos, além de conhecerem o território e servirem como guias geográficos dos viajantes, terminaram cumprindo um importante trabalho como intérpretes, informantes locais e, principalmente, como "mediadores culturais" entre as autoridades coloniais e as sociedades indígenas.
Palavras-chave : baqueanos; exploração; Iluminismo; mediadores culturais; natureza; Novo Reino de Granada; século XVIII; território; viajantes.