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Investigación y Educación en Enfermería

versión impresa ISSN 0120-5307versión On-line ISSN 2216-0280

Resumen

VALENCIA GONZALEZ, Alejandra  y  ALCARAZ LOPEZ, Gloria Margarita. A violência não sempre é violência: O significado para os meninos e meninas em situação de rua. Invest. educ. enferm [online]. 2010, vol.28, n.3, pp.435-443. ISSN 0120-5307.

Objetivo. Descrever e compreender o significado da violência desde a mirada de menino/as com experiência de vida na rua na cidade de Medellín. Metodologia. Estudo etnográfico realizado entre Fevereiro de 2005 e Maio de 2008, entrevistaram-se 10 meninos e 8 meninas menores de 18 anos, que aceitaram participar. As observações se realizaram em horas diurnas e noturnas. Do processo analítico emergiram as categorias de agressões que não são violência e a violência que é danar sem razão. Resultados. Na rua as agressões que não são violência surgem na relação com pares, num marco de defesa, portanto, são legítimas e validadas, contrário a isso, a violência é exercida por atores alheios à lógica da rua, procura causar dano e seus atos não são justificados e por isso é ilegítima. Na construção que os meninos/as fazem das agressões que não são violência e da violência há uma profundidade de sobrevivência e de ausência de instituições que garantam seus direitos, dita ausência aprofunda os sentimentos de sofrimento e dor já presentes pelos fatos de violência experimentada. Estes meninos/as vão pela rua fazendo história em adversidade, construindo ordens e lógicas que lhes permite sobreviver. Suas ordens estabelecidas na anti-norma da rua reclamam de programas incluintes e desenhados desde suas necessidades explícitas e sentidas, de tal forma que possam inserir-se na sociedade como sujeitos de direito em todo o reconhecimento de sua dignidade humana. Conclusão. Para os meninos e meninas em situação de rua, a violência é classificada e vista como violência, neste sentido faz legitimação da mesma.

Palabras clave : violência; menores de rua; criança abandonada.

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