Objetivo.

Determinar os fatores associados à aderência ao regime terapêutico em pacientes com hipertensão e diabetes mellitus tipo 2 atendidos nos centros de atenção primária.

Métodos.

Estudo de corte transversal analítico, realizado em 500 pacientes de duas instituições de Bucaramanga (Colômbia). A aderência ao regime terapêutico foi medida com a etiqueta de Resultados de Enfermagem “Conduta terapêutica: doença ou lesão” e se empregou o instrumento “Fatores que influem na aderência a tratamentos farmacológicos e não farmacológicos” de Ortiz Suárez.

Resultados.

Os fatores que afetaram negativamente a aderência ao regime terapêutico foram: pertencer ao regime subsidiado, nunca poder ler a informação escrita sobre o manejo da sua doença e nunca receber informação sobre benefícios dos medicamentos ordenados pelo médico. Pelo contrário, influíram positivamente referir “nunca” às seguintes afirmações, impacto positivamente a aderência: as diversidades ocupações que tem dentro e fora do lar lhe dificultam seguir o tratamento; quando melhoram seus sintomas, você suspende o tratamento; anteriormente há apresentado dificuldades para cumprir seu tratamento e acredita que há costumes sobre alimentos e exercícios difíceis de mudar.

Conclusão.

Dois fatores socioeconômicos e um relacionado com o sistema e equipamento de saúde, afetaram negativamente a aderência ao regime terapêutico, enquanto que quatro fatores relacionados com a terapia a favoreceram. Os fatores identificados poderiam ser utilizados no desenho de intervenções de enfermagem para melhorar a aderência nesta população.

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