Objetivo.

Descrever a assistência prestada pela enfermagem à população transgênero na Atenção Primária à Saúde (APS).

Métodos.

Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medline/PubMed e Web of Science (WoS), sem recorte temporal pré-estabelecido e utilizando-se dos descritores ““transgender persons”, “gender identity”, “nursing care” e “primary health care”.

Resultados.

Foram incluídos 11 artigos, publicados entre 2008-2021, assim categorizados: Acolhimento e cuidados em saúde; Implementação de Políticas Públicas de Saúde; Fragilidades da formação acadêmica; Entraves entre a teoria e a prática. Os artigos mostraram um panorama limitado sobre a assistência de enfermagem à população transgênero. A escassez de pesquisas voltadas para esta temática configura-se como um ponto importante de como o cuidado tem sido incipiente ou mesmo inexistente no contexto da APS.

Conclusão.

O estigma estrutural e interpessoal, materializados em práticas discriminatórias e preconceituosas perpetradas por gestores, profissionais e instituições de saúde, constituem os maiores desafios a serem superado para uma atenção integral, equânime e humanizada à população transgênero pela enfermagem.

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