SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.41 número2Recrutamento, retenção e adesão de cuidadores familiares: lições de um estudo clínico multi-siteInfluência de Marie Poussepin na enfermagem a partir de sua vocação de serviço e caridade índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Compartilhar


Investigación y Educación en Enfermería

versão impressa ISSN 0120-5307versão On-line ISSN 2216-0280

Resumo

VELASQUEZ RESTREPO, Luz Enith; BASTO HERNANDEZ, Gladys Judith  e  MUNOZ ASTUDILLO, María Nelcy. Fatores sociofamiliares preditores de enfrentamento adaptativo pós-pandemia COVID-19 nos estudantes de enfermagem de uma universidade privada. Invest. educ. enferm [online]. 2023, vol.41, n.2, e05.  Epub 23-Ago-2023. ISSN 0120-5307.  https://doi.org/10.17533/udea.iee.v41n2e05.

Objetivo:

Identifico os fatores socioacadêmicos e a funcionalidade familiar -comunicação, coesão e flexibilidade-, como estímulos preditivos do enfrentamento adaptativo de estudantes de Enfermagem no pós-pandemia de COVID-19.

Métodos:

Estudo descritivo transversal com amostragem aleatória estratificada. Participaram 416 estudantes de enfermagem de uma universidade privada da cidade de Pereira (Colômbia), respondendo a uma pesquisa autopreenchida de caracterização sociodemográfica e três escalas validadas: Comunicação de Olson et al., FACES III para avaliar a coesão e flexibilidade familiar e a escala CAPS de Calixta Roy, para avaliar a capacidade de enfrentamento e adaptação. Os preditores de sucesso foram analisados com regressão logística binária e Hosmer-Lemeshow, usando SPSS v.26.

Resultados:

Os perfis dos participantes mostraram maior proporção de mulheres (78.4%), com idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos (57.5%), jovens que estudam e trabalham (60.1%) e que cumprem o horário letivo de sexta-feira a sábado (67.5%). Os estudantes de enfermagem percebem que suas famílias se comunicam de forma eficiente e satisfatória (85.8%), têm forte coesão com tendência ao apego (73.6%) e flexibilidade, apresentam tendência ao caos (70.7%) e têm enfrentamento adaptativo (48.5%). Os preditores de sucesso para enfrentamento adaptativo foram: sexo feminino (p=0.007), jornada acadêmica sexta e sábado (p=0.042), ocupação, estudo e trabalho (p=0.026), estrato socioeconômico 4.5 e 6 (p=0.041), boa ou comunicação muito boa (p=0.001), coesão familiar equilibrada (p=0.048) e flexibilidade familiar equilibrada (p=0.039).

Conclusão:

Neste estudo, verificou-se que a boa funcionalidade familiar e ter condições socioeconômicas adequadas foram preditores de maior capacidade de enfrentamento e adaptação durante a pandemia de COVID-19 nos estudantes de enfermagem que participaram do estudo.

Palavras-chave : estudos transversais; COVID-19; Relações familiares; adaptação psicológica; estudantes de enfermagem; fatores socioeconômicos.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Inglês     · Inglês ( pdf )