SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.34 número2Patrón de distribución de severidad de fluorosis: ¿qué nos dice sobre exposición local a fluoruros?Evaluación de la capacidad auditiva en estudiantes de una facultad de odontología en Colombia índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


CES Odontología

versión impresa ISSN 0120-971X

Resumen

ALVES, Lísia Daltro Borges et al. Toxicidades orais da terapia oncológica em crianças e adolescentes: um estudo descritivo. CES odontol. [online]. 2021, vol.34, n.2, pp.30-45.  Epub 28-Mar-2022. ISSN 0120-971X.  https://doi.org/10.21615/cesodon.5887.

Introdução e objetivo:

O câncer é a segunda maior causa de morte entre crianças e adolescentes no Brasil. Avaliar a prevalência de toxicidades orais decorrentes do tratamento oncológico em crianças e adolescentes atendidos no Hospital Estadual da Criança, no período de 2016 a 2017.

Materiais e métodos:

Trata-se de um estudo descritivo com dados obtidos de prontuários médicos. Foram estudadas variáveis relacionadas à neoplasia, ao portador, às toxicidades orais e ao tratamento oncológico, que foram analisadas descritivamente e o teste χ2 de Fisher foi aplicado para algumas delas.

Resultados:

Foram identificados 58 pacientes, com maioria do sexo feminino (53%) e idade entre 3 e 5 anos (28%), com média de 6,62 anos. A neoplasia maligna mais frequente foi a leucemia linfóide aguda (38%), sendo a quimioterapia isolada a modalidade terapêutica mais empregada (67%), especialmente com uso de citarabina (60%) e vincristina (56%). Vinte e três (40%) das crianças e adolescentes exibiram alguma toxicidade oral durante a terapia oncológica, e por esta razão, 4 (17,4%) tiveram o tratamento antineoplásico interrompido. A mucosite oral (70%) foi a toxicidade mais comum, acometendo os lábios em 55% e estando associada a dor em 64% dos casos. Dezoito (78,2%) pacientes receberam tratamento para as toxicidades orais, sendo a nistatina prescrita em 88,9% dos casos. Ademais, observou-se associação significante entre status de sobrevida e local de residência (p=0.03).

Conclusões:

Dentre as 58 crianças e adolescentes estudadas, 40% apresentou toxicidades orais e 4 tiveram o tratamento antineoplásico interrompido por esta razão. Desta forma, reforça-se a importância e a necessidade da atuação do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional em oncologia.

Palabras clave : manifestações bucais; protocolos antineoplásicos; estomatite; equipe de assistência ao paciente.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )