Resumo

HIGUERA-COBOS, Oscar Fabián; DUMITRU, Florina-Diana  e  MESA-GRAJALES, Dairo Hernán. Melhoramento da resistência ao desgaste abrasivo da fundição ao alto cromo ASTM A-532 através de ciclos de tratamento. Rev. Fac. ing. [online]. 2016, vol.25, n.41, pp.93-103. ISSN 0121-1129.

As fundições brancas de ferro ao alto cromo são muito usadas na mineração e na perfuração de poços petroleiros, devido a sua alta resistência ao desgaste; porém, devido a que no estado de lingotamento sua microestrutura é austenítica, é necessário submetê-las a um adequado ciclo de tratamento térmico. Este trabalho estuda os efeitos dos diferentes meios de resfriamento depois de um tratamento de desestabilização da microestrutura e, consequentemente, o efeito do grau de endurecimento sobre o comportamento à abrasão de uma fundição branca ao alto cromo hipoeutética. Os resultados mostraram que apesar de que o resfriamento ao ar, seguido por imersão em CO₂, pode reduzir eficazmente a austenita retida, isto não é suficiente para transformá-la completamente em martensita. A baixa porcentagem de austenita retida incrementa a dureza do material, mas diminui a resistência à abrasão das fundições ao alto cromo. A melhor combinação de dureza e resistência ao desgaste encontrou-se nas amostras resfriadas ao ar, devido à porcentagem de austenita retida e a uma moderada precipitação de carbonetos de cromo.

Palavras-chave : HCWCI; Fundições brancas de ferro; Fundição ao alto cromo; Carbonetos de cromo; Austenita; Martensita.

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