Resumo

ROMO, Andrés Donoso. O movimento estudantil mexicano de 1968 sob uma perspectiva latino-americana: aproximação às noções de educação e transformação social. hist.crit. [online]. 2017, n.63, pp.137-157. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit63.2017.07.

Este artigo analisa o movimento estudantil mexicano de 1968 e, mais pontualmente, as diferentes avaliações que os manifestantes tinham sobre o papel da educação na transformação social. Com base numa metodologia histórica e qualitativa, apoiada em fontes primárias, secundárias e entrevistas a especialistas, posiciona-se o movimento mexicano nos grandes conflitos que a América Latina experimentava durante o terceiro quartel do século XX, identificam-se aqueles traços que compartilhava com outros grandes levantamentos estudantis na região e caracterizam-se as quatro principais demandas que se defendiam: proteger as liberdades democráticas, preservar a autonomia universitária, construir uma universidade militante e aumentar a participação popular no movimento. Estratégia que permitirá concluir que, para muitos manifestantes, embora nunca para a totalidade, a educação podia colaborar na tarefa de conformar sociedades mais justas, seja contribuindo com conhecimento para acabar com a ignorância, seja entregando ferramentas para acabar com a dominação.

Palavras-chave : América Latina; educação; história contemporânea; México; movimento estudantil; mudança social.

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