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Historia Crítica

versão impressa ISSN 0121-1617

Resumo

RAMIREZ LLORENS, Fernando. Cinema, autoritarismo e política de meios na Argentina: o Festival de Mar del Plata de 1968. hist.crit. [online]. 2019, n.72, pp.139-160. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit72.2019.07.

Objetivo/contexto:

O artigo analisa o processo de organização do IX Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata de 1968 e seu desenvolvimento. São reconstruídos os objetivos que a ditadura do general Juan Carlos Onganía buscou com a realização desse Festival, até então organizado por entidades privadas, assim como são elaboradas as tensões geradas dentro da aliança do Governo e com grupos do campo cinematográfico.

Originalidade:

Até o momento, a historiografia deu ênfase na forte repressão cultural da ditadura de Onganía. Sem negar essa perspectiva, a análise dessa experiência de abertura seletiva traz novas ideias para pensar as políticas culturais e de meios das ditaduras como estratégia de construção de consenso interno e legitimação do governo no âmbito das relações internacionais, bem como o oposto, o campo cultural como território de disputas políticas no âmbito de governos autoritários.

Metodologia:

A pesquisa foi realizada principalmente a partir do estudo de diversas publicações impressas da época.

Conclusões:

O trabalho propõe entender essa experiência cultural como um processo de abertura seletivo e restrito, orientado a melhorar a imagem exterior do Governo através da cinematografia. No entanto, tratou-se de uma experiência malsucedida porque, desde o momento em que surgiu esse objetivo, o Festival se politizou, oferecendo-se como um terreno de disputas entre diferentes facções dentro do Governo e do Governo com o mundo do cinema.

Palavras-chave : Argentina; ditadura; festival de cinema; meios de comunicação de massas; política cultural.

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