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Historia Crítica

versão impressa ISSN 0121-1617

Resumo

ARAYA FUENTES, Tamara Alicia. Um concurso de sintomas ou a doença como categoria plástica: a escravidão negra em Santiago do Chile, 1740-1823. hist.crit. [online]. 2020, n.76, pp.3-25. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit76.2020.01.

Objetivo/Contexto:

Revisar a doença como categoria de análise caracterizada por sua plasticidade. Ao mesmo tempo, ressaltar como, a partir dela, podem ser compreendidas particularidades da escravidão negra do Chile tardio-colonial. Em particular, verificar se algumas doenças ou certos contextos em que elas foram reveladas expõem desencontros entre escravos e proprietários ou entre diferentes senhores e limites da escravidão, como a dificuldade de realizar serviços domésticos.

Originalidade:

Destacar as possibilidades analíticas da categoria doença para compreender a escravidão que fez parte do tráfico transatlântico no Chile e salientar que foi um elemento que controverteu a escravidão, em alguns casos, por parte das mesmas pessoas escravizadas.

Metodologia:

Este artigo dialoga com a historiografia que coloca a doença como categoria, junto com aquela que trabalha a história da escravidão afrodescendente. Diferentes aspectos da escravidão são analisados a partir de 30 litígios em que aparecem escravas e escravos com doenças e feridas nos tribunais de justiça de Santiago, cidade da Capitanía General de Chile, entre 1740 e 1823.

Conclusões:

Argumento que a doença tem dupla plasticidade ou dois modos em que essa particularidade é revelada: um é resultado de seu carácter elusivo, e o outro, produto de como foi utilizada em determinado contexto judicial por parte de pessoas escravizadas, proprietários e dos que participaram dos litígios. Por sua vez, a plasticidade da doença como categoria expõe elementos da escravidão enquanto sistema que implica a coerção do corpo escravizado.

Palavras-chave : Doença; escravidão negra; Santiago do Chile; tardio-colonial..

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