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Historia Crítica
versão impressa ISSN 0121-1617
Resumo
JIMENEZ, Pablo Rodríguez. Raiva e vergonha no crime cometido por María Teresa Landa. México, 1929. hist.crit. [online]. 2020, n.78, pp.111-128. ISSN 0121-1617. https://doi.org/10.7440/histcrit78.2020.07.
Objetivo/Contexto:
este artigo estuda o crime cometido por María Teresa Landa, a primeira rainha nacional da beleza, contra seu marido, o general Moisés Vidal, em 25 de agosto de 1929, na Cidade do México. Também analisa o julgamento penal realizado, que foi cenário de importantes debates sobre a condição da mulher e em que foi apresentado o enfrentamento entre tradição e modernidade no México pós-revolucionário.
Metodologia:
o texto descreve o fato e analisa o contexto e as decisões jurídicas e emocionais que conduziram à absolvição da acusada.
Originalidade:
embora o caso Landa tenha sido objeto de vários estudos, a historiografia não vem tratando dos aspectos emocionais do processo que permitem aprofundar nos detalhes da situação de Landa e descobrir elementos que acompanharam sua absolvição por parte das autoridades.
Conclusões:
María Teresa Landa foi inocentada por um júri popular que definiu sua ação como um crime passional. Contudo, o julgamento revelou a resistência a aceitar que uma mulher pudesse se vingar em sua honra. Como grande paradoxo, o governo e a sociedade pós-revolucionária, que tantas mudanças promovia, se negavam em aceitar qualquer alteração no status político e cultural de mulher mexicana.
Palavras-chave : concurso de beleza; crime passional; emoções; júri popular; raiva; vergonha.