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Historia Crítica

versão impressa ISSN 0121-1617

Resumo

NOLAN-FERRELL, Catherine. Pedimos posada: mediadores locais e refugiados guatemaltecos no México, 1978-1984. hist.crit. [online]. 2021, n.80, pp.153-178.  Epub 19-Maio-2021. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit80.2021.08.

Objetivo/Contexto:

neste artigo, é pesquisado como os camponeses indígenas guatemaltecos refugiados em Chiapas, México, confiaram nos mediadores mexicanos e na solidariedade comunitária para garantir sua segurança durante a campanha genocida do exército guatemalteco (1979-1983) contra os camponeses maias. O objetivo é identificar por que diferentes grupos de mediadores satisfizeram com sucesso as necessidades dos refugiados.

Metodologia:

a partir do referencial de estudos de migração forçada, no artigo, são examinadas fontes de arquivo e histórias orais para analisar os padrões de migração trabalhista e o movimento dos refugiados.

Originalidade:

o artigo utiliza coleções de arquivo previamente não catalogadas, incluído o Fundo de Refugiados Guatemaltecos no Archivo Histórico Diocesano de San Cristóbal de Las Casas, documentos locais do Instituto Nacional de los Pueblos Indígenas (anteriormente Instituto Nacional Indígena) e histórias orais coletadas em comunidades de ex-refugiados.

Conclusões:

os refugiados dependiam dos mediadores locais, principalmente camponeses e pequenos agricultores, para conseguir alimentos, refúgio e trabalho. Embora os mediadores formais (organizações governamentais e intergovernamentais) potencialmente pudessem oferecer mais serviços aos assentamentos de refugiados, os acampamentos de refugiados também exigiam um registro formal e restringiam os direitos das pessoas para trabalhar e se mover livremente. A população indígena maia de ambos os lados da fronteira partilhava uma longa história de migração laboral, além de laços sociais, religiosos e familiares. Esses vínculos consolidaram as bases de novas comunidades e proporcionaram aos refugiados a flexibilidade que necessitavam. Em geral, nesta pesquisa, é mostrado como a formação de comunidades de base protegeu e, em ocasiões, abusou dos direitos humanos dos refugiados.

Palavras-chave : Guatemala; mediadores informais; México; migração; refugiados.

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