Objetivo/contexto:

este artigo estuda a psicanálise na década de 1910 e tem o objetivo de entender os impactos da Grande Guerra e da neurose dos soldados para o conhecimento e o movimento psicanalítico que ocorreu no Congresso Psicanalítico Internacional de 1918 em Budapeste.

Metodologia:

em diálogo com os estudos culturais da Grande Guerra e da história intelectual, foram pesquisados os espaços psicanalíticos da sociabilidade, como a Associação Psicanalítica Internacional e seus congressos.

Originalidade:

a partir de uma profunda revisão historiográfica, é estabelecido que há poucas publicações detalhadas sobre o Congresso de Budapeste. Este artigo preenche lacunas e sintetiza os achados prévios sobre o congresso, além de conectar as historiografias da psicanálise e da Primeira Guerra Mundial.

Conclusões:

o Congresso de Budapeste significou um marco temporal da psicanálise, por se tratar do primeiro reconhecimento governamental do tratamento psicanalítico, das mudanças teóricas produzidas pela neurose de guerra e das modificações institucionais na Associação Psicanalítica Internacional, como a expansão e a democratização do tratamento psicanalítico.

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