SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número89Capital mercantil y migración de mano de obra en el Océano Índico colonialEl “oro blando” previo a la Fiebre del Oro: las pieles de nutria marina en la “expansión competitiva” del capitalismo mercantil y la creación de una economía del Océano Pacífico índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Historia Crítica

versión impresa ISSN 0121-1617

Resumen

PARRON, Tâmis. Capital e mão de obra global: ascensão e queda da escravidão no século 19. hist.crit. [online]. 2023, n.89, pp.155-182.  Epub 13-Jul-2023. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit89.2023.06.

Objetivo/contexto:

A ascensão e queda da escravidão no Novo Mundo no século 19 tem sido um importante tópico de pesquisa acadêmica. Neste ensaio, sugiro que a literatura dedicada ao tema, o chamado “debate sobre capitalismo e escravidão”, tem invisibilizado o capital como categoria de análise devido a sua excessiva confiança na economia clássica e neoclássica. Em resultado, o próprio escravismo tem sido mal historicizado. Meu objetivo é propor uma estrutura alternativa para restaurar a historicidade do capital e da escravidão.

Metodologia:

Este artigo explora as potencialidades da teoria crítica do valor para conceituar capital e capitalismo em termos historicamente significativos. Argumenta-se que a criação de valor nunca se limita a um único país, pois requer uma formação social historicamente transnacional que converta trabalho concreto em trabalho abstrato e valores de uso em mercadorias por meio de operações multiescalares do dinheiro mundial e dos mercados mundiais. A história da escravidão deve ser contada dentro desse cenário globalizante mais amplo.

Originalidade:

Este artigo propõe que as relações globais de valor do capital industrial redeterminaram as relações espaciais entre cidade e campo, entre capital e trabalho e entre produção e consumo, engendrando camadas sobrepostas de uma geografia mundial de acumulação que estimulou e desafiou a escravidão.

Conclusões:

Embora a maioria dos estudiosos apresente a relação entre escravidão e capitalismo como uma constante para o período 1780-1880, concluo que a escravidão no Novo Mundo passou por dois altos e baixos (c.1780-c.1820 e c.1830-1880), que se formaram por meio, respectivamente, das relações globais de valor da produção algodoeira e da industrialização do carvão e do ferro.

Palabras clave : escravidão no Novo Mundo; geografia mundial de acumulação, relações globais de valor; teoria crítica de valor..

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )