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Historia Crítica

 ISSN 0121-1617

ESPINOSA FERNANDEZ DE CORDOVA, Carlos    SALGADO GOMEZ, Mireya. La producción del paisaje “periurbano” de Quito en el siglo xvi (1534-1575). []. , 91, pp.31-55.   01--2024. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit91.2024.02.

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Objetivo/contexto:

Las primeras cuatro décadas tras la fundación española de Quito fueron claves para la producción del espacio “periurbano”. En efecto, entre 1534 y 1575, tuvieron un peso gravitante tres estrategias coloniales de control para la formulación del espacio de transición entre la ciudad y el campo: la gobernanza municipal hispana, las alianzas asimétricas con las autoridades indígenas y la evangelización. Este artículo se ocupa de la intervención en el paisaje de Añaquito, a las afueras de la villa de Quito. Allí se demarcaron zonas agrícolas diferenciadas, se colocaron hitos (estacas de madera) y se demarcaron circunscripciones ligadas a la cristianización, además de reconocerse lugares de la memoria asociados a jurisdicciones indígenas.

Metodología:

Desde una perspectiva espacial, se analizan actas del Cabildo y cartas del rey o del Consejo de Indias al Cabildo, así como expedientes del Archivo General de Indias sobre disputas de tierras y jurisdicciones.

Originalidad:

Aunque la traza urbana de Quito ha sido ampliamente abordada, no hay estudios que resalten la producción del espacio “periurbano”. La relevancia de este trabajo reside no solo en identificar lo “periurbano” como significativo, sino también en mostrar cómo se desplegó física e ideológicamente la colonización española en sus inicios sobre el paisaje aledaño a la ciudad. La colonización multidimensional del paisaje de Añaquito no solo lo moldeó físicamente, sino que también lo resignificó. Estos aportes ofrecen pistas para la investigación de la formación del espacio “periurbano” en otras urbes coloniales.

Conclusiones:

El paisaje producido en la planicie aledaña a la ciudad de Quito, el espacio periurbano, se demarca y dota de significados como resultado de estrategias de dominación colonial.

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Objective/Context:

The initial decades following the Spanish foundation of Quito were pivotal for shaping its peri-urban spaces. Between 1534 and 1575, three colonization strategies were crucial for producing the space surrounding the colonial city of Quito: Hispanic municipal governance, asymmetrical alliances with indigenous authorities and evangelization. This article explores the intervention in the landscape of Añaquito, on the outskirts of the town of Quito, where distinct agricultural zones were demarcated alongside Christian landmarks and circumscriptions, and places of memory were recognized in association with the acknowledgment of indigenous jurisdictions. The production of this landscape is approached through colonial urban ideals, memory production, linked to colonial governance, and subsequent Christianization of the space.

Methodology:

The analysis is based on municipal council records, letters from the king or the Council of the Indies to the municipality, and documents regarding land disputes and jurisdictions held in the General Archive of the Indies in Seville. The analysis of these documents focuses on what they tell us about space.

Originality:

While the urban layout of Quito has been extensively examined, no studies emphasize the significance of peri-urban space. This study’s relevance lies in calling attention to the peri-urban space and demonstrating how Spanish colonization was projected physically and ideologically onto the landscape adjacent to the city, the peri-urban space, during its early stages. The multidimensional colonization of the Añaquito landscape shaped it physically and redefined its meaning. These contributions will undoubtedly shed light on the formation of peri-urban space in other colonial cities.

Conclusions:

The landscape produced in the plains neighboring the city of Quito, the peri-urban space, was shaped and provided with meanings due to various colonial strategies of domination.

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Objetivo/Contexto:

As primeiras quatro décadas após a fundação espanhola de Quito foram fundamentais para a produção do espaço “periurbano”. De fato, entre 1534 e 1575, três estratégias de controle colonial desempenharam um papel fundamental na formulação do espaço de transição entre a cidade e o campo: a governança municipal hispânica, as alianças assimétricas com as autoridades indígenas e a evangelização. Este artigo trata da intervenção na paisagem de Añaquito, nos arredores da cidade de Quito. Foram demarcadas zonas agrícolas diferenciadas, estacas de madeira foram colocadas e circunscrições ligadas à cristianização foram feitas para demarcar o local, além do reconhecimento de lugares de memória associados a jurisdições indígenas.

Metodologia:

A partir de uma perspectiva espacial, analisamos as atas do Cabildo e as cartas do rei ou do Conselho das Índias para o Cabildo, bem como os arquivos do Arquivo Geral das Índias sobre disputas de terras e jurisdição.

Originalidade:

Embora o traçado urbano de Quito tenha sido amplamente discutido, não há estudos que destaquem a produção do espaço “periurbano”. A relevância deste trabalho não está apenas em identificar o “periurbano” como significativo, mas também em mostrar como a colonização espanhola inicial se desdobrou física e ideologicamente na paisagem ao redor da cidade. A colonização multidimensional da paisagem de Añaquito não apenas a moldou fisicamente, mas também a ressignificou. As contribuições apresentadas oferecem indícios para a investigação da formação do espaço “periurbano” em outras cidades coloniais.

Conclusões:

A paisagem produzida nas planícies que cercam a cidade de Quito, o espaço “periurbano”, é demarcada e dotada de significados como resultado de estratégias de dominação colonial.

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