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Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía

versão impressa ISSN 0121-215Xversão On-line ISSN 2256-5442

Resumo

TOBIAS, Melina  e  FERNANDEZ, Leonardo. A circulação da água em Buenos Aires: ressonâncias geográficas e desigualdades socioespaciais no acesso ao serviço. Cuad. Geogr. Rev. Colomb. Geogr. [online]. 2019, vol.28, n.2, pp.423-441. ISSN 0121-215X.  https://doi.org/10.15446/rcdg.v28n2.73528.

Nas cidades da América Latina, o abastecimento de água potável e o saneamento básico encontram limitações para atingir a cobertura universal do serviço. Este trabalho analisa as ressonâncias geográficas, isto é, os efeitos que tiveram no território as políticas destinadas a expandir o serviço de água e esgoto na área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Trabalha-se com a análise estatística e espacial de dados do censo fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC, Argentina), utilizando variáveis como nível de cobertura de serviços de água potável e esgoto, distribuição e crescimento populacional e nível socioeconómico. Esta pesquisa mostra como, apesar das iniciativas setoriais dos últimos anos, a forma de expansão da cobertura continua reproduzindo desigualdades socioespaciais na distribuição do serviço, o que fomenta uma expansão que envolve a cidade e mantém o atraso dos esgotos com relação ao abastecimento de água. Esse componente inercial do modelo de expansão centralizado encontra seus limites na própria dinâmica metropolitana que favorece o crescimento dos partidos mais afastados do centro, desprovidos de serviços urbanos. O trabalho permitiu focalizar na questão metropolitana que transcende, mas ao mesmo tempo atravessa e determina, a gestão do sistema de redes de água e esgoto nas cidades.

Ideias destacadas: artigo de pesquisa que analisa as ressonâncias geográficas e as desigualdades socioespaciais presentes na distribuição da água potável e no saneamento básico na área metropolitana de Buenos Aires.

Palavras-chave : área metropolitana de Buenos Aires; desigualdades socioespaciais; injustiças espaciais; políticas urbanas; redes de infraestrutura; ressonâncias geográficas; serviços de água potável e saneamento básico.

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