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Revista Med

versão impressa ISSN 0121-5256versão On-line ISSN 1909-7700

Resumo

TORRES, Angela  e  CAMACHO, Luis Hernando. APLICAÇÕES DA BIOQUIMIOTERAPIA EM PACIENTES COM MELANOMA METASTÁSICO. rev.fac.med [online]. 2008, vol.16, n.2, pp.161-169. ISSN 0121-5256.

Calculou-se que aproximadamente 62.480 pessoas serão afetadas por melanoma durante o 2008 nos Estados Unidos e que um número próximo aos 8.000, morrerá por esta causa. Enquanto a doença localizada tende a ser curada em quase o 90% dos casos, a Supervivencia nos formas metatásicas é geralmente inferior a um ano. Na atualidade nenhum dos tratamentos aprovados pela Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) demonstrou um incremento na Supervivencia dos pacientes com melanoma metastásico, ainda que há estudos que reportam repostas completas de longa duração com a combinação de quimioterapia (cisplatino, dacarbazina e vinblastina) e modificadores biológicos (interleucina-2 e interferón-αb). Neste artigo se discutem aspectos controvérsias da bio quimioterapia, seu possível mecanismo de ação e as toxicidades associadas, ao mesmo tempo em que se descreve o caso de um paciente de 47 anos de idade com hipertensão crônica e melanoma recorrente que afetava tecidos macios na orbita direita, gânglios mediastinais e tecidos macios do mesentério, a quem se lhe administrou durante quatro ciclos consecutivos bioquimioterapia modificada com cisplatino, vinblastina, temozolamida, interleucina 2, e interferón-αb, com o fim de preservar a função renal, comprometida por nefropatía hipertensiva e um quinto ciclo com temozolamida, interleucina-2, e interferón α-2b, para consolidar resposta antitumoral. Ante a remissão completa atingida pelo paciente e mantida durante os últimos seis meses, com recuperação total das toxicidades agudas induzidas pelo tratamento (febre, fadiga, astenia, adinâmia, náusea, vomito, diarréia, eritema, prurido, mucositis, edema generalizado, hipotensão, azoemia, citopenias, bacteremia, confusão e neuropatia periférica), conclui-se que o uso desta terapia em pacientes com melanoma metastático pode resultar em respostas antitumorais de longa duração, tendo entre as maiores limitantes, a falta de marcadores biológicos ou moleculares que permitam predizer a resposta individual ao tratamento e a acumulação de toxicidades derivadas, e para evitar danos permanentes na função orgânica, fazem necessária a obtenção de respostas anti-tumorais quase de imediato.

Palavras-chave : melanoma; quimioterapia; quimioterapia combinada; interleucina-2; interferon α-2b; toxicidade.

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