Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Revista Med
versión impresa ISSN 0121-5256versión On-line ISSN 1909-7700
Resumen
CARRILLO MORENO, Daniel Andrés y RODRIGUEZ ORTIZ, Jorge Augusto. Gestação heterotópica espontânea com resultado perinatal favorável: relato de caso e revisão da literatura. Rev. Med [online]. 2021, vol.29, n.1, pp.85-96. Epub 31-Dic-2021. ISSN 0121-5256. https://doi.org/10.18359/rmed.4963.
a gestação heterotópica (GH) é urna gravidez múltipla na qual um embrião é implantado dentro da cavidade uterina, e outro, em qualquer outro lugar como uma gestação ectópica (GE). Espontânea ocorre em urna de 30.000 gestações, e com técnicas de reprodução assistida, até urna em cem. Seu diagnóstico precoce permite reduzir a morbimortalidade e melhorar o prognóstico para a gestação intrauterina. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão da literatura sobre GH e apresentar um caso clínico. Foi realizada urna busca em bases de dados PubMed e Medline, a partir de combinações com operadores booleanos dos termos MESH: heterotopic pregnancy ectopic pregnancy therapy risk factors e prognosis. Os limites da busca foram: artigos em texto completo, em espanhol e inglês, publicados nos últimos dez anos. Foram obtidos 275 títulos; após eliminar os duplicados e a avaliação do resumo, foram utilizadas 27 referencias. É apresentado um caso de urna paciente gesta 2, antecedente de GE rota, com GH espontánea e ruptura da gravidez tubária ectópica; são descritos seu tratamento e resultado perinatal. O GH pode ter implantação tubária (mais frequente) ou em qualquer outra localização. O diagnóstico deve estar centralizado nos fatores de risco e nos critérios de ultrassom. A gravidez pode ser expectante, médica ou cirúrgica, tendo com o primeiro o pior prognóstico materno, com o segundo, menores taxas de perda gestacional e melhores resultados maternos, e com o último maiores taxas de aborto. O diagnóstico do GH é realizado por ultrassom transvaginal; de acordo com cada caso, é orientado o tratamento. A abordagem cirúrgica é a primeira linha na apresentação aguda. O tratamento expectante ou a aspiração guiada por ultrassom são opções razoáveis na paciente estável. São necessárias mais coortes de pacientes para avaliar os resultados do tratamento em nosso contexto.
Palabras clave : gravidez heterotópica; gravidez ectópica; tratamento; fatores de risco; prognóstico.