Objetivo/contexto:

Eeste trabalho compara as condições que contribuíram para o nascimento, desenvolvimento e triunfo dos novos partidos de direita na Argentina e no Brasil (PRO e PSL) e os fatores que poderiam estar associados à radicalização ou à moderação de suas lideranças (Mauricio Macri e Jair Bolsonaro, respectivamente).

Metodologia:

a partir do confronto dos achados dos estudos especializados, são identificadas as principais condições que contribuíram para consolidar os partidos de direita na América Latina e os fatores externos e internos que favoreceram o desenvolvimento e o sucesso do PRO e do PSL, bem como a moderação ou a radicalização de suas lideranças.

Conclusões:

o desenvolvimento e triunfo desses partidos podem ser explicados pela vinculação com as condições conjunturais nacionais e com a capacidade dos partidos e de seus líderes de aproveitá-las. Por sua vez, os limites de suas lideranças poderiam ser concedidos predominantemente aos legados históricos sociopolíticos nacionais.

Originalidade:

são escassos os estudos que comparam os casos da Argentina e do Brasil, mais ainda os relacionados às diferenças entre seus novos partidos de direita e suas lideranças.