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Colombia Internacional

versão impressa ISSN 0121-5612

Resumo

BECK, Ana Luiza; MULLER, Mayara T.  e  SEABRA, Fernando. A controvérsia dos lateralismos: uma comparação entre os ALCs da China e dos EUA. colomb.int. [online]. 2021, n.107, pp.29-49.  Epub 22-Jun-2021. ISSN 0121-5612.  https://doi.org/10.7440/colombiaint107.2021.02.

Objetivo/contexto:

neste estudo avalia-se a expansão do bilateralismo. De fato, a dicotomia multilateralismo/regionalismo falha em explicar com precisão as formas de integração comercial das duas últimas décadas.

Metodologia:

para avaliar a ascensão do bilateralismo, opta-se pelo uso de uma metodologia que examina o papel protagonista da China e dos Estados Unidos no cenário de integração internacional.

Conclusões:

empiricamente, os resultados mostram que a China e os Estados Unidos mantêm aproximadamente o mesmo número de acordos vigentes. Os resultados deste estudo revelam três principais discrepâncias que se destacam como diferenciadoras nas estratégias nacionais com relação aos acordos comerciais. Primeiro, quanto ao perfil político - mostra-se, confirmando estudos teóricos anteriores, que os Estados Unidos seguem uma estratégia comercial padrão, enquanto a China privilegia uma postura idiossincrática no âmbito de suas negociações comerciais. Segundo, constata-se que a China mostra uma clara preferência por estabelecer acordos com países vizinhos, o que ratifica a estratégia chinesa de consolidar sua hegemonia regional na Ásia. Por fim, a terceira distinção ratifica a hipótese de proximidade política, que se mostrou mais influente para as iniciativas das autoridades comerciais chinesas.

Originalidade:

a principal contribuição refere-se à comparação de acordos comerciais multilaterais/regionais e bilaterais, no que se refere ao escopo de bens e serviços, ao conteúdo geopolítico e ao grau de flexibilidade das políticas. Teoricamente, o regionalismo e o bilateralismo beneficiam suas partes com a negociação de ganhos e perdas provenientes dos acordos; este último permite um acordo ainda mais adequado por meio de medidas discricionárias compatíveis às necessidades dos países.

Palavras-chave : bilateralismo; acordos de livre comércio; China; Estados Unidos.

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