Resumo

BEJARANO, Alberto. República de expósitos, genealogías de la orfandad en 2666 de Roberto Bolaño. Nómadas [online]. 2010, n.33, pp.31-41. ISSN 0121-7550.

Através da releitura filosófica da novela de Roberto Bolaño 2666 (2004), pretende-se repensar o conceito de república como corpo político "livre" na América Latina, através do estudo do personagem Lalo Cura como figura da orfandade (um policial, descendente de uma história familiar de cinco gerações de mulheres sucessivamente violadas desde 1865). O propósito é pensar na república como um regime da orfandade. Conclui-se que a potência da ficção reside em reescrever permanentemente a história, apresentando nos outras perspectivas de análise.

Palavras-chave : subjetividade; república; orfandade política; violência de gênero; literatura contemporânea; Roberto Bolaño.

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