Introdução:

Os alunos dos cursos de ciências da saúde geralmente têm uma qualidade de sono ruim, com prevalências de sono ruim variando entre 60% e 90%. Esse fenômeno está associado às altas demandas acadêmicas e aos níveis de estresse que eles enfrentam durante o treinamento. Objetivo: descrever a qualidade do sono dos alunos da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Boyacá em 2018.

Metodologia:

foi realizado um estudo analítico descritivo com uma amostra de 388 alunos, localizados entre os semestres III e IX, selecionados por amostragem probabilística estratificada. A qualidade do sono foi avaliada com o Questionário de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foi realizada uma análise exploratória, seguida de testes de correlação de qui-quadrado (X2).

Resultados:

A idade média da população do estudo foi de 22,2 ± 3,14 anos, com uma maioria de mulheres (82,5%). 57,7% dos estudantes foram classificados como dormindo mal. A análise bivariada não revelou uma relação estatisticamente significativa entre gênero e qualidade do sono, nem nos componentes avaliados pelo PSQI.

Conclusões:

Os estudantes de ciências da saúde apresentam uma tendência significativa de ter uma qualidade de sono ruim, especialmente nos aspectos relacionados à eficiência do sono, latência e distúrbios do sono.

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