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Perspectiva Geográfica
versión impresa ISSN 0123-3769
Resumen
JURADO-VELASTEGUI, Estefany. MUISNEÑAS CONSTRUINDO E RECONSTRUINDO SEU ESPAÇO NA ILHA DE MUISNE A PARTIR DO TERREMOTO DE 16 DE ABRIL DE 2016. Perspectiva Geográfica [online]. 2020, vol.25, n.2, pp.80-101. ISSN 0123-3769. https://doi.org/10.19053/01233769.10297.
O presente artigo tem sido preparado a partir do relato de uma mulher conchera afro-equatoriana da ilha de Muisne e explora a experiência de sobreviver ao terremoto de 7,8 graus na escala Richter de 16 de abril de 2016, bem como as dinâmicas que deram lugar à construção e reconstrução dos seus espaços. Por meio de um suporte teórico conjugado com descrições jornalísticas, indaga-se sobre o contexto anterior ao acontecimento natural que revelou situações de pobreza, violência, falta de institucionalidade e deficiências na gestão dos riscos por parte do Estado.
No caso particular das Muisneñas, as desigualdades de gênero tornaram-se mais agudas nessa conexão entre o abandono anterior, o desastre e os novos cenários geopolíticos do desalojamiento. Porém, após o desastre, surgiram estratégias e processos de resistência e apropriação dos espaços das mulheres, o que significou um repensar de suas condições de vida.
Palabras clave : território; Muisne; mangue; terremoto; mulheres; desastre; pobreza; desalojamento; resistência; geografia feminista.