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Folios

 ISSN 0123-4870

OLAVE-ARIAS, Giohanny. Intericonicidad y memoria discursiva de la piedad en una experiencia de alfabetización visual. []. , 57, pp.115-129.   01--2023. ISSN 0123-4870.  https://doi.org/10.17227/folios.57-14596.

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Este artículo reflexiona sobre una experiencia didáctica llevada a cabo con estudiantes de maestría en crítica de arte de la Universidad Nacional de las Artes (Argentina), para el abordaje de aspectos sociales e históricos en series iconográficas sobre el motivo de la piedad cristiana. La metodología empleada fue el diseño y ejecución de una secuencia didáctica sobre la noción de intericonicidad y sus aplicaciones para la formación posgradual del crítico de arte; lo anterior, se evaluó desde un modelo de pedagogía dialógica con uso de registros manuales en diario de campo y una reflexión posterior orientada hacia la determinación de momentos didácticos en forma de categorías inductivas emergentes. En los resultados se proponen dos de esos momentos o fases de la didáctica propuesta: la evocación y la seriación visuales colectivas, a través de los cuales emergieron concepciones en el aula acerca de la idea de lo femenino frente a lo masculino; las relaciones filiales del tipo maternal frente a las de tipo conyugal; además de lo místico-religioso frente a lo material-sensual. En cada uno de esos ejes, la serie visual propuesta en el ejercicio didáctico relacionó los discursos sociales dominantes con la memoria de las imágenes provistas. Se concluye que una alfabetización crítica visual puede enseñar a concebir las imágenes como discursos que activan memorias y que plantean el desafío de comprender fórmulas iconográficas que movilizan emociones y genealogías visuales dentro de cada cultura.

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This paper reports the results of a didactic experience carried-out with master's degree students of Art Criticism at Universidad Nacional de las Artes (Argentina) to approach the social and historical aspects of iconographic series about Christian piety. The methodology used was the design and execution of a didactic sequence on the notion of intericonicity and its application for the postgraduate training of the art critic based on a dialogic pedagogy model with the use of manual records in a field diary and a subsequent reflection oriented toward the determination of emerging inductive categories. Two of these categories are proposed in the results: collective visual evocation and seriation, both in terms of didactic exercises through which conceptions emerged in the classroom about the idea of female versus male; maternal versus conjugal filial relationships; and the mystical-religious versus the material-sensual. In each of these axes, the visual series proposed in the didactic exercise the creation of relationships between dominant social discourses and the memory of the images provided. We concluded that critical visual literacy could teach the conception of images as discourses that activate individual, collective and social memories, and that could pose the challenge of understanding iconographic formulas that mobilize emotions and visual genealogies within each culture.

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Este artigo reflete sobre uma experiência didática realizada com estudantes de mestrado em crítica de arte da Universidad Nacional de las Artes (Argentina), para a abordagem de aspectos sociais e históricos em séries iconográficas sobre o motivo da piedade cristã. A metodologia utilizada foi o desenho e execução de uma sequência didática sobre a noção de intericonicidade e as suas aplicações para a formação pós-graduada do crítico de arte; o referido, avaliou-se desde um modelo de pedagogia dialógica com a utilização de registos manuais num diário de campo e uma reflexão subsequente orientada para a determinação de momentos didáticos por meio de categorias indutivas emergentes. Nos resultados propõem-se dois destes momentos ou fases da didática proposta: a evocação visual e a seriação visual coletiva, através da qual emergiram concepções na sala de aula concepções sobre a ideia do feminino versus o masculino; as relações filiais do tipo materno versus as de tipo conjugal; além do místico-religioso versus o material-sensual. Em cada um destes eixos, a série visual proposta no exercício didático relacionava os discursos sociais dominantes com a memória das imagens fornecidas. Conclui-se que um letramento visual crítico pode ensinar-nos a conceber imagens como discursos que ativam memórias e que representam o desafio de compreender fórmulas iconográficas que mobilizam emoções e genealogias visuais dentro de cada cultura.

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