Resumo

GALINDO, Liliana. O relativo e o universal na defesa das ciências humanas para a democracia. Lit. teor. hist. crit. [online]. 2015, vol.17, n.2, pp.113-128. ISSN 0123-5931.  https://doi.org/10.15446/lthc.v17n2.51279.

Quando se põe em dúvida a importância do estudo das humanidades, aparecem vários argumentos em sua defesa. Neste ensaio, analisa-se um deles: a democracia precisa das humanidades. A partir do modelo educativo para a democracia que Martha Nussbaum propõe em Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades, exploram-se a noção de educação liberal, a necessidade da democracia e a ideia de humanidade que aparecem nesse argumento. Isso com o objetivo de perguntar-nos sobre a importância que se dá ao estudo especializado das humanidades no ensino superior, o que se entende por elas, sua autonomia ante sua função para a democracia e a maneira em que educam a forma em que vemos os outros e relacionamo-nos com eles.

Palavras-chave : modelo educativo; educação liberal; crítica; empatia; democracia; humanidade.

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