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Revista de Estudios Sociales

versão impressa ISSN 0123-885X

Resumo

MENA, Luz M. RAÇA, GÊNERO E ESPAÇO: AS MULHERES NEGRAS E MULATAS NEGOCIAM SEU LUGAR NA HAVANA DURANTE A DÉCADA DE 1930. rev.estud.soc. [online]. 2007, n.26, pp.73-85. ISSN 0123-885X.

As mulheres negras e mulatas de Havana nas décadas de 1830 e 1840 “negociaram” seu lugar na sociedade Havaneira. Negociaram sua inserção em todos os espaços da cidade, desde os espaços públicos, como os referentes à lei, até os mais íntimos, como os que forjaram com sua própria sexualidade. Em grande parte as negociações estiveram estruturadas pelo papel decisivo das mulheres como agentes mediadores entre brancos e negros: como esposas, amantes, mestras, amas-de-leite, babás e serventes, mas também como donas da propriedade, empresárias e perseguidoras de suas próprias causas legais. Elas negociaram sua participação social e econômica na cidade através de suas práticas diárias, freqüentemente à margem das regras urbanas e das tradições sociais. Estas práticas estiveram em tenso e contínuo “diálogo” com os discursos das elites modernizadoras tanto criollas (Homens Bom) como Peninsulares. Tais reformadores, que consideraram a crescente participação destas mulheres na vida diária como uns dos aspectos mais desordenados da cidade, desenvolveram fortes discursos de ordem social e reformas urbanas com o propósito de disciplinar a cidade em crescimento. Muitos desses discursos estiveram orientados a estabelecer limites sociais e raciais claramente delineados (e racionalizados) que tentaram “conter”, não só as atividades mesmas destas mulheres, mas também sua infl uência na população da capital. Foi neste diálogo, sempre desigual e muitas vezes violento, que se foi desenhando a geografi a moderna de Havana.

Palavras-chave : Espaços negociados; práticas diárias; mulheres de cor; discursos; modernização.

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