Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Revista de Estudios Sociales
versión impresa ISSN 0123-885X
Resumen
AMALIA, Boyer. Biopolítica e filosofia feminista. rev.estud.soc. [online]. 2012, n.43, pp.131-138. ISSN 0123-885X.
Foucault reconhece diversas formas de racionalidade política que articulam de maneira específica os procedimentos encaminhados para resolver o problema de "como governar" distinguindo entre sociedades de soberania, de disciplina e de segurança. O biopoder emerge ao passo das sociedades disciplinares às de segurança como articulação de duas tecnologias: a anatomopolítica e a biopolítica. O sexo é a "dobradiça" que articula os dois eixos ao longo dos quais se desenvolve a tecnologia política da vida. Relaciona-se com o disciplinamento do corpo (a domesticação, intensificação e distribuição de suas forças) e com a regulação da população. O sexo traduz tanto a "energia política" quanto o "vigor biológico" de uma sociedade. Contudo, Foucault insiste em deixar de lado sexo e desejo a favor da questão do uso dos prazeres. Essas proposições de Foucault são problematizadas por várias teorias do feminismo. Por um lado, denuncia-se o caráter masculinista de sua retórica, o androcentrismo de sua perspectiva e o pessimismo de sua visão. Por outro, serve de inspiração para realizar novas análises das tecnologias do corpo que manifestam as diferenças específicas de gênero, assim como a possibilidade de construir novos projetos políticos a favor da emancipação das mulheres.
Palabras clave : Biopolítica; sexualidade; feminismo; corpos; cyborgs; wording.