Introdução:

O diagnóstico de apendicite é difícil em meninos e meninas pré-adolescentes que estão iniciando a maturação sexual.

Objetivo:

Determinar a utilidade da escala Alvarado em crianças de 1 a 14 anos com dor abdominal.

Materiais e métodos:

Estudo transversal, baseado em informações de prontuários de menores que foram internados por dor abdominal no Hospital Universitário do Valle entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Com ponto de corte superior a sete, as características operacionais foram estimado da escala e sua curva característica de operação para o receptor.

Resultados:

Das 451 histórias, 323 eram de crianças com apendicite aguda, predominando o sexo masculino com idade média de 9,4 ± 2,8 anos e 26% com perfuração de apêndice; 13 crianças menores de 4 anos com apendicite tiveram 66,6% de perfuração. A escala obteve especificidade de 96% e sensibilidade de 38,8%. Da mesma forma, com a curva ROC constatou-se que 7,5 é o melhor ponto de corte para discriminar crianças com e sem apendicite.

Conclusão:

A escala discrimina bem crianças com e sem apendicite; Em crianças menores de 4 anos, recomenda-se a ultrassonografia precoce.

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