CEPEDA, Paulina. Lógicas de acesso à habitação popular no Quito. []. , 32, 3, pp.151-165.   02--2022. ISSN 0124-7913.  https://doi.org/10.15446/bitacora.v32n3.101419.

Nas cidades latino-americanas a partir da década de 1970, como consequência dos processos de industrialização por substituição de importações, houve uma rápida expansão urbana acompanhada pelo aumento do déficit habitacional. No caso de Quito, por um lado, o governo local tentou controlar e planejar essa expansão por meio da compra de grandes extensões de terra, a serem administradas como habitação social (subsídio e crédito); e, por outro lado, alguns movimentos pró-moradia, mesmo de cunho político, iniciaram uma luta pelo acesso a um habitat digno (formal e informal). Nesse sentido, o acesso à moradia popular pode ser explicado a partir de três lógicas sociais imobiliárias: a necessidade, o mercado e o Estado. Dessa forma, a pesquisa analisa como as lógicas de acesso à moradia popular influenciam a situação habitacional dos moradores de moradias autogestionárias em comparação com as moradias de interesse social? Conseguindo identificar formas adequadas de gestão habitacional a partir de lógicas não monopolistas, onde o processo e a ação integral dos atores (autoprodução) determinam sua configuração, mas também a participação coletiva e a produção integral e progressiva.

: habitação; autogestão; condições de vida; planejamento urbano.

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