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Aquichan
versión impresa ISSN 1657-5997
Resumen
VINAS-VERA, Cipriano; GARCIA-PARRAS, Ana María y MORALES-GIL, Isabel María. Gênero e efetividade da metodologia enfermeira em pacientes com insuficiência cardíaca. Aquichan [online]. 2016, vol.16, n.3, pp.313-327. ISSN 1657-5997. https://doi.org/10.5294/aqui.2016.16.3.4.
Estudos recentes demonstraram que uma intervenção enfermeira de educação sanitária na insuficiência cardíaca (IC) evita descompensações. No entanto, tendo em vista que existem diferenças de gênero nos padrões da IC, as intervenções terão também efeitos diferentes. Objetivo: determinar a existência de possíveis diferenças segundo o gênero dos pacientes, no efeito de uma intervenção enfermeira a respeito do autocuidado. Material e método: realizou-se um estudo quase experimental com pacientes atendidos em consultas de IC (129). Selecionados em dois tempos, primeiro trimestre ano grupo controle (62) e segundo trimestre ano grupo intervenção (67). Todos foram avaliados três vezes, primeira consulta, três e seis meses. Ao grupo de intervenção, foi aplicada, em cada visita, uma intervenção enfermeira que consistia na educação terapêutica, controle e seguimento de sua IC. Resultados: início: TA sistólica homens 133.90±0.96 (DE 27.77), mulheres 119.64±0.57 (DE18.72). Cuidador 93% homens, 63% mulheres. Comportamento terapêutico 2.07 + 0.02 (DE0.20) homens, 3.04+0.01 (DE 0.31) mulheres. Final: autocuidado -16.00±2.08 (DE10.99) homens, -9.68±2.22 (DE12.92) mulheres. Adesão terapêutica 1.32±0.35 (DE1.83) homens, 2.94±1.87 (DE10.93) mulheres. Melhora muito semelhante dos NOC (Nursing Outcomes Classification) em todos. Conclusão: do grupo de estudo, participaram mais mulheres do que homens; contudo, estes últimos tiveram mais comorbidade, consumo de tabaco e de álcool e dispunham de uma cuidadora informal. Com relação ao autocuidado e a adesão ao tratamento, na valoração inicial, não se constatou uma diferença significativa entre ambos os gêneros, enquanto na qualidade de vida, o resultado foi melhor nos homens. Após a intervenção, observou-se que todos os pacientes melhoraram os resultados em qualidade de vida e em Nursing outcomes classification (NOC), bem como no autocuidado e na adesão terapêutica. É relevante destacar que os homens dobraram a pontuação em autocuidado e as mulheres em adesão terapêutica.
Palabras clave : Insuficiência cardíaca; identidade de gênero; planejamento de cuidados; intervenções enfermeiras; enfermagem cardiovascular.