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Aquichan
versão impressa ISSN 1657-5997
Resumo
SANTOS-SALES, Alessandra e CASOTTI, Cezar Augusto. Reclassificação do escore de risco de Framingham e sua concordância com outros três cálculos. Aquichan [online]. 2019, vol.19, n.2, e1929. ISSN 1657-5997. https://doi.org/10.5294/aqui.2019.19.2.9.
Objetivo:
investigar a concordância entre o escore de Framingham modificado por meio do índice tornozelo-braço e da proteína C reativa ultrassensível com os demais escores.
Materiais e método:
estudo transversal aninhado a uma coorte, com população idosa, de janeiro a março de 2018. A caracterização da população foi apresentada por média, mediana, frequências absolutas e relativas conforme grau de normalidade. Foi calculada a concordância Kappa do escore de Framingham modificado com o próprio escore de Framingham, com o Systematic Coronary Risk Evaluation (Score) e com o Prospective Cardiovascular Munster (Procam).
Resultados:
o escore de Framingham modificado apresenta concordância Kappa moderada com o escore de Framingham e o Score (p < 0,001), mas fraca com o Procam. A proteína C reativa ultrassensível apresentou mais carga de reclassificação de indivíduos entre os estratos de risco do que o índice tornozelo-braço.
Conclusões:
o escore de Framingham modificado com o próprio escore de Framingham e, em seguida, com o Score obtiveram maior proporção de casos concordantes no estrato de alto risco. A proteína C reativa ultrassensível e o índice tornozelo-braço modificam o risco cardiovascular como fatores emergentes para conferir acurácia à estratificação de risco e inferir em melhor condução da terapêutica. Assim, o escore de Framingham com sua reclassificação é a melhor ferramenta de rastreio para o risco cardiovascular.
Palavras-chave : Doenças cardiovasculares; estudos epidemiológicos; mortalidade; morbidade; epidemiologia.